domingo, 1 de agosto de 2010

MUITO PRAZER

Ao conhecer alguém, algo ou coisa, entramos em contato com a história que o define. Em profundidade ou superficialmente tomamos consciência do que o cerca. Essa é o contexto que trata Augusto Cury em seu livro “O Futuro da Humanidade”, editora Sextante, 2005.


Primeiro sabemos o nome, a denominação. Uma vez interessados nesse detalhe já podemos adentrar um pouco mais na história. Todos têm algo para contar sobre o próprio nome! Conhecer melhor as pessoas que nos relacionamos nos fará mais realizados, pois saberemos o que esperar de quem nos cerca. Muito da nossa frustração está relacionado com o erro de expectativa.

Se soubermos observar um pouco mais podemos ir bem mais adiante. Observando a maneira de falar, tom de voz, expressão facial, postura corporal... Temos a capacidade de identificar contradições em nosso comunicador.

O fato é que estamos tão apressados, assoberbados e até desinteressados no outro que estamos embotando nossa capacidade de percepção, intelecção e compreensão. Aí, ficam mais presentes os “maus entendimentos”, os conflitos e agruras que tanto entristecem.

Vamos então fazer diferente. Já começamos um pouco diferente da história do livro supracitado, pois estudamos em modelos anatômicos industrializados e em colegas. Agora devemos seguir conhecendo a história por traz de cada nome anatômico. O que ele quer dizer, por que foi denominado assim, tem haver com sua localização ou função?

Quem sabe poderemos ir além, mais longe ainda. Ao se relacionar com alguém buscaremos nos auto-desenvolver e conhecer. Podemos avaliar nossas próprias contradições, para corrigi-las a fim de alcançar a realização plena. Mergulhar em nos mesmos em busca de significado só pode ser benéfico, pois estaremos em busca de nosso grande tesouro. Essa busca a partir da relação com o próximo é melhor ainda considerando que sozinho não somos capazes de melhorar.

Vamos tentar desvendar o que significa e traz de história cada parte do corpo. Vamos além das nominas, vamos em busca das relações locais, regionais e globais. A cultura, a atividade laboral, as escolhas e a maneira de pensar constroem e manifestam-se no corpo, dão a corporiedade do indivíduo. Cada um é um mistério a ser desvendado e o que temos são pistas. Partir do conhecimento físico é um começo de uma grande jornada.

franciscouchico